Carbamatos - As Moléculas
Os Carbamatos são um grupo de pesticidas utilizados no controlo de pragas e com aplicação não só na agricultura e pecuária como também no ambiente doméstico e na saúde pública. Estes são substâncias orgânicas obtidas por síntese - derivados de ésteres do ácido carbâmico.[1,2]
Durante a segunda Guerra Mundial o grande desenvolvimento industrial químico culminou com o aparecimento dos carbamatos e organofosforados, inicialmente usados como gases neurotóxicos (durante a guerra). Mais tarde, estes começaram a ser utilizados a nível da agricultura. Na década de 50, foram surgindo vários inseticidas, levando a um aumento da utilização destes e na proibição do uso de organoclorados.[1,2]
Os carbamatos não se acumulam na Natureza e são de decomposição relativamente rápida após a aplicação, o que justifica as crescentes taxas de utilização. O risco para o Meio Ambiente é assim reduzido, no entanto, em animais e Humanos estes são neurotóxicos. Desta forma, nos últimos anos temos assistido a um aumento significativo do número de intoxicações, sobretudo nos países em desenvolvimento.[1,2]
Os carbamatos estão disponíveis na forma de pó, grânulos, líquidos ou aerossóis, em diferentes concentrações de acordo com a utilização que se pretende. Estes compostos apresentam uma baixa pressão de vapor e são pouco solúveis em água. No entanto são moderadamente solúveis em benzeno e tolueno e muito solúveis em metanol e acetona, sendo estes os solventes utilizados para as preparações.[1,2]
Carbamatos - A comercialização
Na tabela a seguir pode consultar alguns dos nomes comerciais dos carbamatos.[3]
Fonte:
[1] Capítulo4 - Los Plaguicidas, En Cuanto Contaminates Del Agua. [Citado em 2016, maio 23]. Disponível em: http://www.fao.org/docrep/w2598s/w2598s06.htm
[2] The University of Scranton - Green Chemistry . [Citado em 2016, maio 23]. Disponível em: http://www.scranton.edu/faculty/cannm/green-chemistry/portuguese/biochemistrymodule.shtml
[3] Caldas LQdA. Intoxicações exógenas agudas por carbamatos, organofosforados, compostos bipiridílicos e piretróides. In: RJ CdCdIdN-, editor. 2000. [Citado em 2016, março 23]. Disponível em: http://www.bvsde.paho.org/tutorial2/fulltex/intoxicacoes.pdf